Café abre segunda-feira devolvendo parte dos ganhos da última semana em NY

O mercado futuro do café arábica abriu a semana com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

O café volta a operar com baixas após encerrar a última semana com valorização no exterior. As condições das lavouras brasileiras, problemas logístico e oferta limitada seguem no radar e dando suporte aos preços.

 Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon abriu a semana com estabilidade. Janeiro/22 tinha queda de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2125, março/22 tinha alta de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2080, maio/22 tinha alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2057 e julho/22 tinha queda de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 2037. 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/298500-cafe-abre-segunda-feira-devolvendo-parte-dos-ganhos-da-ultima-semana-em-ny.html#.YVHVabhKiM8

Café reduz o risco de morte por doenças cardíacas, diz estudo

Muitos dizem que um dia só começa após um cafezinho para levantar o ânimo, mas poucos sabem que esse hábito pode trazer mais benefícios do que apenas disposição e energia, fazendo bem para o coração. Segundo o novo estudo divulgado pela Sociedade Europeia de Cardiologia, a ingestão regular de até três xícaras da bebida ao dia pode ajudar a diminuir o risco de mortes por doenças cardíacas. Em números, essa redução pode ser de até 21% para o risco de derrames e de 17% para o risco de morrer por alguma complicação cardiovascular.   Coordenado pela Universidade Semmelweis, em Budapeste, o trabalho é um dos mais amplos já realizados até hoje. Os pesquisadores analisaram os hábitos de consumo de 468 mil participantes do banco de dados Biobank, do Reino Unido, que investiga dados de saúde, principalmente sobre a influência do ambiente no desenvolvimento de doenças. Eles tinham como objetivo investigar a associação entre problemas cardiovasculares e a ingestão da bebida. A média de idade dos participantes foi de 56 anos, sendo 55,8% deles mulheres. Ninguém apresentava sinais de doenças cardíacas no momento do recrutamento.   “Nossas descobertas sugerem que o consumo de até três xícaras de café por dia está associado a bons resultados cardiovasculares. Embora mais trabalhos sejam necessários para explicar os mecanismos mais aprofundada, os benefícios observados já indicam  alterações positivas na estrutura e função cardíaca”, diz a autora do estudo, Judit Simon.  Uma das teorias principais para o resultado é que o café contenha compostos com ação no processo de inflamação e de oxidação do organismo.  O benefício não foi visto nem no consumo das versões com leite ou descafeinadas.  Um levantamento recente das universidades de Edimburgo e Southampton, no Reino Unido, revelou, ainda, que a ingestão da bebida pode estar associada, inclusive, à redução do risco de desenvolvimento de doenças hepáticas em até 21%.    “O café é amplamente acessível e os benefícios que vimos em nosso estudo podem significar que ele pode oferecer um tratamento com potencial preventivo para doenças hepáticas crônicas”, afirma o autor principal do estudo, Oliver Kennedy, da Universidade de Southampton.  

Beba com moderação  

Apesar dos benefícios recentemente comprovados em pesquisas, o consumo exacerbado da cafeína ainda é contraindicado, uma vez que pode causar arritmias, irritabilidade, nervosismo e insônia. Além disso, quando consumido sem moderação, o café pode estar associado a problemas de pressão alta em pessoas com predisposição a quadros de hipertensão, conforme pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), publicada em 2019. O café já foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como cancerígeno, mas foi retirado dessa lista em 2016. No entanto, a entidade manteve o alerta sobre os perigos do consumo de bebidas em altas temperaturas – assim como o mate –, que podem, sim, causar câncer no esôfago. A OMS considera como elevadas as temperaturas acima de 65ºC.   Outro grupo que deve ficar em alerta é o das grávidas. Estudos indicam que a ingestão de cafeína durante a gravidez pode deflagrar problemas sérios, como aborto espontâneo, morte do feto e peso abaixo do ideal para a idade gestacional. Fonte: https://saude.ig.com.br/

Café poderá ser comercializado em plataforma digital com possibilidade de barter

O café é uma das principais cadeias do agro brasileiro. O país é o maior produtor e exportador global, além de segundo maior consumidor da bebida no mundo. Na safra de 2021, incluindo as duas espécies de café, a estimativa é colher cerca de 48,8 milhões de sacas.

A Orbia, marketplace do agronegócio do Brasil com cerca de 100 distribuidores e 180 mil usuários 180 mil usuários cadastrados, e a Eisa (Empresa Interagrícola), uma das maiores tradings de café e algodão do país – subsidiária do grupo suíço Ecom –, firmam parceria para comercialização digital de barter de café diretamente na plataforma. O foco são produtores dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.

O barter poderá ser feito para os cafés arábica e conilon, com cerca de 70 armazéns da Eisa e de parceiros para entrega do produto. O pacote de insumos ofertado pelos distribuidores pode ser personalizado aos produtores, sendo que toda negociação é feita via Orbia. O link da negociação acessado pelo produtor mostra a relação de troca calculada conforme o preço praticado pela EISA naquele momento. Também será possível fechar negócios após o horário de funcionamento da bolsa e durante os finais de semana.

Colômbia assina acordo para reduzir efeitos das mudanças climáticas no setor cafeeiro

O governo colombiano assinou o Acordo Café, Floresta e Clima, representando os exportadores, produtores e sociedade civil do país, e sendo um marco nos esforços contra a mudança climática no setor cafeeiro.

De acordo com o The Coffee, Forest & Climate Agreement, mais de meio milhão de produtores e quase 10% de toda a produção global serão afetados por este acordo que reúne colaboração pública e privada.

O acordo reconhece a importância desta aliança público-privada como um veículo para o crescimento econômico sustentável e inclusivo, e está alinhado com a Declaração de Nova York sobre Florestas, o Acordo Climático de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Também é enquadrado por acordos de cadeia de fornecimento livre de desmatamento, como o compromisso internacional da Colômbia, o Tropical Forest Alliance (TFA).

“Com a assinatura desse acordo, o Governo Nacional cumpre um de seus principais objetivos no combate ao desmatamento associado à produção agrícola”, afirma Carlos Eduardo Correa Escaf, ministro do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia.

Com a produção anual de café da Colômbia atingindo aproximadamente 14 milhões de sacas, a indústria do café cria mais de 720 mil empregos diretos, com mais de 2,5 milhões de pessoas dependendo da cultura como forma de renda.

Os especialistas em clima, entretanto, previram que a área adequada para o cultivo de café será reduzida em até 50% até 2050, o que pressionará as florestas andinas e subandinas, à medida que os produtores procuram novas áreas de cultivo.

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