Café arábica recua 4% na ICE com preocupação de demanda

Os futuros do café arábica na ICE fecharam em queda de 4% nesta segunda-feira, já que as preocupações com a demanda futura após a nova variante da Covid levaram os fundos a reduzir a exposição às commodities softs, puxando o açúcar para baixo também.

O café arábica para março caiu 4% para 2,33 dólares por libra-peso. O mercado havia subido para uma máxima de 2,4820 dólares em 10 anos na semana passada.

Operadores disseram que uma retração nos preços era esperada após o forte avanço recente do mercado, e temores em relação à demanda futura, conforme os pesquisadores avaliam os possíveis impactos da nova variante da Covid, proporcionando o gatilho para a liquidação do fundo.

Os preços permanecem sustentados, no entanto, pelo estreitamento da oferta após atrasos nos embarques do Brasil, causados em parte pela falta de capacidade de transporte de contêineres.

O café robusta para janeiro caiu 2,1% para 2.258 dólares a tonelada.

As exportações de café do Vietnã nos primeiros 11 meses deste ano devem mostrar uma queda de 4,4% em relação ao ano anterior, para 1,36 milhão de toneladas.

Fonte: https://istoe.com.br/cafe-arabica-recua-4/

Preocupação com oferta global aumenta a cada dia e café volta a subir na Bolsa de Nova York

O mercado futuro do café arábica voltou a registrar mais de 2% de ganhos para os principais contratos no pregão desta terça-feira (23) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Segundo o analista de mercado Haroldo Bonfá, o mercado segue refletindo as condições das lavouras brasileiras. Desta vez, os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) dão suporte aos preços. 

No Brasil a preocupação  com a florada, que aparentemente não vingou nas principais áreas de produção do país, continua no radar do mercado.  Eduardo Carvalhaes afirma que o cenário continua sendo de muita irregularidade climática e o cenário para safra 22 poderá ser avaliado com mais nitidez a partir de fevereiro.    

Em Londres, o café tipo conilon, acompanhando a colheita no Vietnã, mantém o cenário de estabilidade. Janeiro/22 tinha alta de US$ 18 por tonelada, valendo US$ 2269, março/22 tinha alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2202, maio/22 tinha queda de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2170. 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/303135-preocupacao-com-oferta-global-aumentam-a-cada-dia-e-cafe-volta-a-subir-mais-de-2-em-ny.html#.YZ0-F9DMKM9

Produção mundial de café foi estimada em 170 milhões de sacas

América do Sul produzirá 48,8% da safra global de café, Ásia & Oceania 28,8%. Veja mais detalhes

A produção de café em nível mundial, estimada para o ano-cafeeiro 2020-2021, foi calculada num volume físico equivalente a 169,64 milhões de sacas de 60kg, número que denota um ligeiro crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período anterior. Neste contexto, os cafés da espécie arábica foram estimados em 99,26 milhões de sacas e os robustas em 70,38 milhões, volumes que representam 58,5% e 41,5%, respectivamente, da produção mundial.

Se for estabelecido um ranking da produção de café no mundo, exclusivamente das quatro grandes regiões produtoras, América do Sul, Ásia & Oceania, África, e América Central & México, agrupando as duas espécies de cafés (arábica e robusta), em ordem decrescente, verifica-se que, no ano-cafeeiro em referência, a América do Sul, a qual tem produção estimada em 82,79 milhões de sacas, destaca-se em primeiro lugar com volume físico correspondente a 48,8%, e, em segunda posição, a Ásia & Oceania, com 48,91 milhões de sacas, que equivalem a 28,8%, da safra mundial.

Convém ressaltar que estes dados da performance da cafeicultura mundial foram extraídos do Relatório sobre o mercado de Café – outubro 2021, da Organização Internacional do Café – OIC, a qual divide a produção de café no mundo nas quatro grandes regiões citadas: América do Sul, Ásia & Oceania, África, e América Central & México. E, ainda, para a Organização, o ano-cafeeiro compreende o período de outubro a setembro.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/climatempo/producao-mundial-de-cafe-foi-estimada-em-170-milhoes-de-sacas,9b49d2d38bef20963b3accd922f8fe49x5qxiafr.html

Quase metade do café brasileiro sai de Minas, mas clima enfraquece produção…

Minas Gerais continua sendo o estado que mais produz café no Brasil e, nesta semana, encerrou a safra 2021 com a colheita de 21,5 milhões de sacas. Isso é 46% de todo o café do país. Mas em relação ao ano passado, reduziu 38%. As informações são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

De acordo com a Seapa, nesta safra o café foi cultivado em pelo menos 451 cidades mineiras e ocupou uma área de 1,3 milhão de hectares. Em todo o Brasil, foram cultivados 1,81 milhão de hectares de cafezais, com variedades arábicas, em regiões de maior altitude, como Minas e São Paulo, e variedades do tipo conillon, em terras de menor altitude, como Espírito Santo, Bahia e Rondônia.

Clima provoca queda na produção

Em Minas, a queda na produção foi provocada por estiagens, que atingiram a região a partir de setembro do ano passado, época mais importante para o florescimento dos cafezais, e ainda, por geadas que atingiram as principais áreas produtivas nos meses de julho e agosto deste ano. O clima também atingiu a produção de cafés de variedades arábicas, principalmente no cerrado. Após as geadas, a Seapa elaborou uma força-tarefa de apoio aos produtores e forneceu laudos gratuitos para os pequenos agricultores.

– Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/11/11/quase-metade-do-cafe-brasileiro-sai-de-minas-mas-clima-afetou-producao.htm?cmpid=copiaecola

Após desvalorização, arábica e conilon abrem com ajustes técnicos nesta 4ª feira

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (3) com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado de café segue operando de olho nas condições do parque cafeeiro no Brasil e também com as atenções voltadas para o Vietnã.

Os gargalos logísticos seguem preocupando a oferta global de café, assim como a quebra de produção já esperada para 2022 no Brasil. De acordo com especialistas ouvidos nos últimos dias pelo Notícias Agrícolas, o cenário ainda é de preços firmes no longo prazo para esse mercado, sobretudo pelas condições das lavouras brasileiras.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também operava com desvalorização técnica. Janeiro/22 tinha baixa de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2225, março/22 tinha baixa de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2166,  maio/22 era negociado era negociado por US$ 2142 – sem variações e julho/22 tinha alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2133. 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/301512-cafe-apos-desvalorizacao-arabica-e-conilon-abrem-com-ajustes-tecnicos-nesta-4-feira.html#.YYKm857MKM8