Café: logística será um dos principais desafios para 2022, diz Cecafé

Como o Brasil é um país exportador de café, sua posição geográfica intensificou os problemas de logística causados pela pandemia

Em 2021, o Brasil produziu pouco mais de 48 milhões de sacas de café, contra pouco mais de 63 milhões de sacas em 2020, redução de 24,4%. A explicação está na bienalidade negativa e de problemas climáticos que afetaram boa parte da região sudeste durante o ano.

Com uma oferta menor e uma demanda aquecida, o grão teve uma excelente valorização no mercado. Em dezembro de 2020 a saca do tipo arábica era negociada a R$ 600,82. Em igual mês do ano passado, o valor chegou a R$ 1.447, aumento de quase 130%. Com essa crise logística surgiram soluções atípicas, como por exemplo, o transporte de uma carga de café especial do brasil para o reino unido feito de avião.

Em relação a 2022, ainda é cedo para projetar safra. No entanto, o Cecafé cita algumas demandas importantes para o ano que vem, uma das mais importantes, é o investimento em logística.

Quando o consumidor comprar o café e ver origem Brasil que ele tenha o orgulho e a ciência que aquele produto gera progresso humano na região, gera riqueza e que foi cultivado com boas práticas agrícolas. Que ele consuma aquele café tendo isso em mente. Esse é o desafio de todos nós brasileiros.

Fonte: https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/cafe-logistica-sera-um-dos-principais-desafios-para-2022-diz-cecafe/

História do Café

Café, uma bebida consumida em vários países, teve sua origem na África, nas terras altas da Etiópia (Cafa e Enária).

O café chegou ao Brasil em 1727, entrando pelo estado do Pará e cultivado na cidade de Belém, trazido pelo militar Francisco de Melo Palheta.

Tem início o Ciclo do Café  e a expansão das lavouras cafeeiras no período do Brasil Império . Note que a partir do início do século XIX ele representou a maior fonte de riqueza do país e o principal produto de exportação.

Nos anos seguintes, o café foi levado para o Maranhão e para o Rio de Janeiro, onde foi cultivado na chácara do Convento dos Frades Barbadinos.

Levado para terras da Serra do Mar, chegou ao vale do Paraíba por volta de 1820. De São Paulo foi para Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.

No Brasil, a abolição gradual da escravatura e a proibição do tráfico de escravos, causaram falta de mão de obra para cafeicultura. A tentativa de comprar escravos no Nordeste, logo foi proibido por lei.

Os fazendeiro do interior e do oeste de São Paulo, mais prósperos que os da região do Vale do Paraíba, começaram a utilizar em suas propriedades mão de obra de imigrantes europeus, mais rentáveis que a mão de obra escrava.

Em 1845 o Brasil produzia 45% do café mundial. Em 1947 vieram alemães, suíços, portugueses e belgas.

A vinda de imigrantes europeus acentuou-se a partir de 1848, quando ocorreram na Europa várias crises políticas e revoluções.

No sistema de parceria que se instalou inicialmente, o colono tinha direito à metade do valor da produção dos lotes que cultivava, devendo pagar ao fazendeiro as despesas da viagem e sua instalação.

O fazendeiro dava ao colono as plantações mais improdutivas e eram enganados na hora de repartir a produção. Por esses motivos o sistema de parceria não deu certo. Muitos colonos abandonaram as plantações.

A partir de 1870, o governo da província de São Paulo passou a subsidiar o transporte de imigrantes europeus para o Brasil. Pouco depois recebeu o apoio do governo imperial para subvencionar a imigração. Passou a predominar o trabalho assalariado.

Entre 1850 e 1889 entraram no Brasil 871.918 imigrantes, a maioria destinada às fazendas de café de São Paulo. Eram italianos, portugueses, espanhóis, russos, austríacos, romenos, poloneses, alemães e japoneses.

O cultivo do café em grandes áreas, foi o responsável pela formação de diversos núcleos urbanos no país. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de café do mundo. Exporta para os Estados Unidos, Japão e diversos países da Europa.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/historia-do-cafe/

Você sabia que café é uma fruta? Conheça algumas características

Para chegar à semente torrada que dá origem à nossa bebida favorita, há um caminho longo, árduo e belo a ser percorrido pelos produtores e torrefadores

Sentir o ar puro da natureza, passear entre as plantas, colher uma fruta madura e comer ali mesmo, como se você fizesse parte de tudo que está ao seu redor, em perfeita harmonia. Com o café isso é possível, pois é uma fruta, e te confesso que é bem doce. Mas não é assim que estamos acostumados a consumi-lo.

A nossa bebida favorita, feita a partir da semente torrada, vem de uma fruta não climatérica. Ela deve ser colhida após a maturação completa, já que ao ser tirada do pé entra em processo de envelhecimento. Entre outros exemplos de frutas dessa categoria estão morango, uva, laranja, coco e melancia. Das frutas climatéricas, temos como exemplos maçã, abacate, banana, manga e mamão.

Em média, o ciclo anual da planta do café dura oito meses, desde a florada, quando as flores desabrocham e espalham um aroma maravilhoso em toda a lavoura, até a maturação ideal para colheita, com a primeira fase acontecendo em meados de setembro e a segunda em maio.

Com a grande diversidade de variedades e regiões que temos no Brasil, e também por conta das mudanças climáticas que afetam fortemente o setor, essas épocas têm se alterado ao longo dos anos, com floradas acontecendo até fevereiro e a colheita terminando em dezembro.

Durante a florada já podemos perceber como será o volume da produção da safra que se encaminha, pois cada flor será uma fruta. Considerando a formação dos componentes da fruta em relação à energia aplicada pela planta, temos, nesta ordem: o aroma e o sabor, as proteínas, os óleos e ácidos e, por fim, os açúcares.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/colunas/vagner-benezath/voce-sabia-que-cafe-e-uma-fruta-conheca-algumas-caracteristicas-1019

Café estende ganhos e abre mais uma semana com valorização

O mercado futuro do café arábica abriu a semana mantendo o cenário de valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A preocupação com a oferta do grão, assim como os problemas logísticos continuam dando suporte de  alta para os preços.  

De acordo com Eduardo Carvalhaes, analista de mercado, os fundamentos continuam sólidos e sem mudança no cenário que é observado há semanas no mercado de café.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon abriu a semana com estabilidade. Março/22 tinha alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2298, maio/22 tinha queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2270, julho/22 tinha queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2265 e setembro/21 tinha baixa de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2258.

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/304160-cafe-estende-ganhos-e-abre-mais-uma-semana-com-valorizacao-na-bolsa-de-nova-york.html#.Ya4rINDMKM8

Café arábica recua 4% na ICE com preocupação de demanda

Os futuros do café arábica na ICE fecharam em queda de 4% nesta segunda-feira, já que as preocupações com a demanda futura após a nova variante da Covid levaram os fundos a reduzir a exposição às commodities softs, puxando o açúcar para baixo também.

O café arábica para março caiu 4% para 2,33 dólares por libra-peso. O mercado havia subido para uma máxima de 2,4820 dólares em 10 anos na semana passada.

Operadores disseram que uma retração nos preços era esperada após o forte avanço recente do mercado, e temores em relação à demanda futura, conforme os pesquisadores avaliam os possíveis impactos da nova variante da Covid, proporcionando o gatilho para a liquidação do fundo.

Os preços permanecem sustentados, no entanto, pelo estreitamento da oferta após atrasos nos embarques do Brasil, causados em parte pela falta de capacidade de transporte de contêineres.

O café robusta para janeiro caiu 2,1% para 2.258 dólares a tonelada.

As exportações de café do Vietnã nos primeiros 11 meses deste ano devem mostrar uma queda de 4,4% em relação ao ano anterior, para 1,36 milhão de toneladas.

Fonte: https://istoe.com.br/cafe-arabica-recua-4/

Preocupação com oferta global aumenta a cada dia e café volta a subir na Bolsa de Nova York

O mercado futuro do café arábica voltou a registrar mais de 2% de ganhos para os principais contratos no pregão desta terça-feira (23) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Segundo o analista de mercado Haroldo Bonfá, o mercado segue refletindo as condições das lavouras brasileiras. Desta vez, os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) dão suporte aos preços. 

No Brasil a preocupação  com a florada, que aparentemente não vingou nas principais áreas de produção do país, continua no radar do mercado.  Eduardo Carvalhaes afirma que o cenário continua sendo de muita irregularidade climática e o cenário para safra 22 poderá ser avaliado com mais nitidez a partir de fevereiro.    

Em Londres, o café tipo conilon, acompanhando a colheita no Vietnã, mantém o cenário de estabilidade. Janeiro/22 tinha alta de US$ 18 por tonelada, valendo US$ 2269, março/22 tinha alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2202, maio/22 tinha queda de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2170. 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/303135-preocupacao-com-oferta-global-aumentam-a-cada-dia-e-cafe-volta-a-subir-mais-de-2-em-ny.html#.YZ0-F9DMKM9

Produção mundial de café foi estimada em 170 milhões de sacas

América do Sul produzirá 48,8% da safra global de café, Ásia & Oceania 28,8%. Veja mais detalhes

A produção de café em nível mundial, estimada para o ano-cafeeiro 2020-2021, foi calculada num volume físico equivalente a 169,64 milhões de sacas de 60kg, número que denota um ligeiro crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período anterior. Neste contexto, os cafés da espécie arábica foram estimados em 99,26 milhões de sacas e os robustas em 70,38 milhões, volumes que representam 58,5% e 41,5%, respectivamente, da produção mundial.

Se for estabelecido um ranking da produção de café no mundo, exclusivamente das quatro grandes regiões produtoras, América do Sul, Ásia & Oceania, África, e América Central & México, agrupando as duas espécies de cafés (arábica e robusta), em ordem decrescente, verifica-se que, no ano-cafeeiro em referência, a América do Sul, a qual tem produção estimada em 82,79 milhões de sacas, destaca-se em primeiro lugar com volume físico correspondente a 48,8%, e, em segunda posição, a Ásia & Oceania, com 48,91 milhões de sacas, que equivalem a 28,8%, da safra mundial.

Convém ressaltar que estes dados da performance da cafeicultura mundial foram extraídos do Relatório sobre o mercado de Café – outubro 2021, da Organização Internacional do Café – OIC, a qual divide a produção de café no mundo nas quatro grandes regiões citadas: América do Sul, Ásia & Oceania, África, e América Central & México. E, ainda, para a Organização, o ano-cafeeiro compreende o período de outubro a setembro.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/climatempo/producao-mundial-de-cafe-foi-estimada-em-170-milhoes-de-sacas,9b49d2d38bef20963b3accd922f8fe49x5qxiafr.html

Quase metade do café brasileiro sai de Minas, mas clima enfraquece produção…

Minas Gerais continua sendo o estado que mais produz café no Brasil e, nesta semana, encerrou a safra 2021 com a colheita de 21,5 milhões de sacas. Isso é 46% de todo o café do país. Mas em relação ao ano passado, reduziu 38%. As informações são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

De acordo com a Seapa, nesta safra o café foi cultivado em pelo menos 451 cidades mineiras e ocupou uma área de 1,3 milhão de hectares. Em todo o Brasil, foram cultivados 1,81 milhão de hectares de cafezais, com variedades arábicas, em regiões de maior altitude, como Minas e São Paulo, e variedades do tipo conillon, em terras de menor altitude, como Espírito Santo, Bahia e Rondônia.

Clima provoca queda na produção

Em Minas, a queda na produção foi provocada por estiagens, que atingiram a região a partir de setembro do ano passado, época mais importante para o florescimento dos cafezais, e ainda, por geadas que atingiram as principais áreas produtivas nos meses de julho e agosto deste ano. O clima também atingiu a produção de cafés de variedades arábicas, principalmente no cerrado. Após as geadas, a Seapa elaborou uma força-tarefa de apoio aos produtores e forneceu laudos gratuitos para os pequenos agricultores.

– Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/11/11/quase-metade-do-cafe-brasileiro-sai-de-minas-mas-clima-afetou-producao.htm?cmpid=copiaecola

Após desvalorização, arábica e conilon abrem com ajustes técnicos nesta 4ª feira

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (3) com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado de café segue operando de olho nas condições do parque cafeeiro no Brasil e também com as atenções voltadas para o Vietnã.

Os gargalos logísticos seguem preocupando a oferta global de café, assim como a quebra de produção já esperada para 2022 no Brasil. De acordo com especialistas ouvidos nos últimos dias pelo Notícias Agrícolas, o cenário ainda é de preços firmes no longo prazo para esse mercado, sobretudo pelas condições das lavouras brasileiras.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também operava com desvalorização técnica. Janeiro/22 tinha baixa de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2225, março/22 tinha baixa de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2166,  maio/22 era negociado era negociado por US$ 2142 – sem variações e julho/22 tinha alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2133. 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/301512-cafe-apos-desvalorizacao-arabica-e-conilon-abrem-com-ajustes-tecnicos-nesta-4-feira.html#.YYKm857MKM8

Conilon sobe mais de 2% nesta segunda-feira

O mercado futuro do café tipo conilon em Londres opera com expressiva valorização para os principais contratos no pregão desta segunda-feira (25) na Bolsa de Londres. De acordo com Haroldo Bonfá, preocupações com os embarques do Vietnã voltam a dar suporte aos preços. 

Desde o começo do ano, o maior produtor de café tipo conilon do mundo enfrenta problemas para embarcar café. Com a retomada das economias e a crise logística, as condições ficaram ainda mais críticas nos últimos meses. Segundo Haroldo Bonfá, analista de mercado da Pharos Consultoria, o mercado opera neste pregão de olho nos números de embarques de outubro, e com a perspectiva de um recuo ainda mais expressivo.

Na Bolsa de Nova York (ICE Future US), o café tipo arábica também passou a operar do lado positivo da tabela, após abrir a semana com desvalorização. Dezembro/21 tinha alta de 175 pontos, negociado por 201,60 cents/lbp, março/22 tinha alta de 175 pontos, cotado a 204,35 cents/lbp, maio/22 tinha valorização de 165 pontos, valendo 205 cents/lbp e julho/22 tinha alta de 155 pontos, valendo 205,45 cents/lbp. 

No caso do arábica, o setor segue acompanhando o retorno das chuvas no Brasil. Após a seca prolongada e três geadas, especialistas afirmam que a possibilidade de uma grande safra em 2022 é mínima, o que deve manter os preços firmes no mercado externo. As chuvas aliviam a condição de estresse hídrico, mas não recuperam o potencial produtivo da planta. 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/300824-crise-logistica-no-vietna-da-suporte-e-conilon-sobe-mais-de-2-nesta-segunda-feira.html#.YXbRYxrMKM8